True Stella Awards
Sou um fan incondicional destes prémios e hoje ao ler o Afixe deparei-me com os prémios de 2005, estranhei pois sou subscritor e ainda não tinha recebido nada, até porque costuma ser apenas em Janeiro, fui confirmar e realmente existem noticias que correm emails na internet com estes prémios ... falsos! Os True Stella Awards foram criados depois em 1992 Stella Liebeck, então com 79 anos, ter derramado um copo de café do McDonalds em seu colo e se ter queimado, Stella processou a rede de fast-food e conseguiu uma indemnização de nada menos do que US$ 2,9 milhões.
Já agora fiquem aqui com os prémios 2004 enquanto esperam pelos de 2005 (apenas em Janeiro de 2006):
#6:
A companhia The Tribune Co, além de ser dona do jornal "Chicago Tribune", também é proprietária da equipa de baseball Chicago Cubs, entre outras empresas. Um dos carregadores do jornal é Mark Guthrie, de 43 anos. Um dos jogadores da equipa, por sua vez, chama-se exatamente Mark Guthrie, 38 anos. O departamento de finanças da companhia confundiu os dois, e depositou o salário do jogador na conta do outro Mark Guthrie. O carregador deixou que a empresa tomasse de volta 90% do salário pago indevidamente, e disse que eles poderiam reaver a restante quantia depois de lhe entregar um relatório completo para assegurar que ele receberia seu próprio salário e não teria problemas com a Receita Federal por ter recebido US$ 300.000 extra na sua conta. A The Tribune Co, em vez de providenciar o relatório, um pedido razoável do funcionário, processou-o para obter o resto do dinheiro.
#5:
Um dos principais produtos da revendedora Sharper Image é o purificador de ar Ionic Breeze. Numa análise comparativa de muitas marcas de filtros de ar, a revista "Consumer Reports" chegou à conclusão que o Ionic era o pior produto examinado. A Sharper Image reclamou, dizendo que o teste não tinha sido justo. A revista indagou que tipo de teste seria mais honesto, mas a revendedora não respondeu e ainda processou a publicação. Um juiz decidiu que o processo não só não tinha mérito nenhum como era uma tentativa ilegal de oprimir discussões públicas, e a empresa foi ordenada a pagar US$ 400.000 à revista para cobrir despesas legais.
#4:
O jogador Derrick Thomas, figura de destaque da equipa de futebol americano "Kansas City Chiefs", foi "cospido" do seu carro desportivo num acidente que sofreu quando dirigia em alta velocidade durante uma tempestade de neve. Edith Morgan, sua mãe, alegou que Thomas partiu o pescoço porque o tecto do carro cedeu alguns centímetros, sem levar em consideração o facto de que Derrick rolou estrada abaixo porque estava sem cinto de segurança. Ela processou a General Motors e o seu advogado pediu ao júri que concedesse mais de 100 milhões de dólares para compensar os danos. O júri negou qualquer quantia de indemnização.
#3:
Tanisha Torres, da cidade de Wyndanch, Nova York, processou a empresa de aparelhos electrónicos Radio Shack por colocar a sua cidade como "Crimedanch" na sua conta de telefone. Ela nem pediu para a empresa corrigir o erro, simplesmente processou. "Não sou uma criminosa", lamentou-se. A palavra "Crimedanch" é um trocadilho utilizado localmente indicando que a cidade seria um reduto de delinquentes, já que essa é uma área com alto índice de incidência de crimes. Torres alegou que sentiu-se insultada e envergonhada em ver aquela palavra na sua conta, mas seu processo não especifica os danos que teria sofrido.
#2:
A companhia de finanças Homecomings Financial, subsidiária da GMAC Serviços Financeiros, uma divisão da General Motors, aceitou uma falsa solicitação de mudança de endereço feita por criminosos que se passaram pelo casal Robert e Suzanne Korinke, clientes da firma. Os meliantes conseguiram sacar US$ 142.000 da empresa, e o casal Korinke notificou a Homecomings sobre a fraude assim que a descobriu. A financeira, porém, processou-os dois anos depois, alegando que a "negligência" do casal causou prejuízo para a companhia. As vítimas conseguiram com que a companhia retirasse o processo, que pedia indemnização de US$ 74.000 ao casal mais as taxas cobradas pelos advogados. Antes disso acontecer, porém, os Korinke acabaram por gastar US$ 5.000 em taxas legais.
#1:
Mary Ubaldi era passageira de um carro que se envolveu num acidente. Ela não estava a usar cinto de segurança, mas isso não impediu que processasse a Mazda Motors, fabricante do automóvel acidentado. Ela exige US$ 150.000 da Mazda, alegando que a empresa "deixou de prover instruções relativas ao uso apropriado e seguro do cinto de segurança". "É de se esperar que os advogados da Mazda façam Mary jurar em tribunal que ela nunca tinha usado um cinto de segurança antes, nunca tinha viajado de avião e que é muito estúpida para compreender como colocar um cinto de segurança de um carro", ironiza Randy Cassingham.
Já agora fiquem aqui com os prémios 2004 enquanto esperam pelos de 2005 (apenas em Janeiro de 2006):
#6:
A companhia The Tribune Co, além de ser dona do jornal "Chicago Tribune", também é proprietária da equipa de baseball Chicago Cubs, entre outras empresas. Um dos carregadores do jornal é Mark Guthrie, de 43 anos. Um dos jogadores da equipa, por sua vez, chama-se exatamente Mark Guthrie, 38 anos. O departamento de finanças da companhia confundiu os dois, e depositou o salário do jogador na conta do outro Mark Guthrie. O carregador deixou que a empresa tomasse de volta 90% do salário pago indevidamente, e disse que eles poderiam reaver a restante quantia depois de lhe entregar um relatório completo para assegurar que ele receberia seu próprio salário e não teria problemas com a Receita Federal por ter recebido US$ 300.000 extra na sua conta. A The Tribune Co, em vez de providenciar o relatório, um pedido razoável do funcionário, processou-o para obter o resto do dinheiro.
#5:
Um dos principais produtos da revendedora Sharper Image é o purificador de ar Ionic Breeze. Numa análise comparativa de muitas marcas de filtros de ar, a revista "Consumer Reports" chegou à conclusão que o Ionic era o pior produto examinado. A Sharper Image reclamou, dizendo que o teste não tinha sido justo. A revista indagou que tipo de teste seria mais honesto, mas a revendedora não respondeu e ainda processou a publicação. Um juiz decidiu que o processo não só não tinha mérito nenhum como era uma tentativa ilegal de oprimir discussões públicas, e a empresa foi ordenada a pagar US$ 400.000 à revista para cobrir despesas legais.
#4:
O jogador Derrick Thomas, figura de destaque da equipa de futebol americano "Kansas City Chiefs", foi "cospido" do seu carro desportivo num acidente que sofreu quando dirigia em alta velocidade durante uma tempestade de neve. Edith Morgan, sua mãe, alegou que Thomas partiu o pescoço porque o tecto do carro cedeu alguns centímetros, sem levar em consideração o facto de que Derrick rolou estrada abaixo porque estava sem cinto de segurança. Ela processou a General Motors e o seu advogado pediu ao júri que concedesse mais de 100 milhões de dólares para compensar os danos. O júri negou qualquer quantia de indemnização.
#3:
Tanisha Torres, da cidade de Wyndanch, Nova York, processou a empresa de aparelhos electrónicos Radio Shack por colocar a sua cidade como "Crimedanch" na sua conta de telefone. Ela nem pediu para a empresa corrigir o erro, simplesmente processou. "Não sou uma criminosa", lamentou-se. A palavra "Crimedanch" é um trocadilho utilizado localmente indicando que a cidade seria um reduto de delinquentes, já que essa é uma área com alto índice de incidência de crimes. Torres alegou que sentiu-se insultada e envergonhada em ver aquela palavra na sua conta, mas seu processo não especifica os danos que teria sofrido.
#2:
A companhia de finanças Homecomings Financial, subsidiária da GMAC Serviços Financeiros, uma divisão da General Motors, aceitou uma falsa solicitação de mudança de endereço feita por criminosos que se passaram pelo casal Robert e Suzanne Korinke, clientes da firma. Os meliantes conseguiram sacar US$ 142.000 da empresa, e o casal Korinke notificou a Homecomings sobre a fraude assim que a descobriu. A financeira, porém, processou-os dois anos depois, alegando que a "negligência" do casal causou prejuízo para a companhia. As vítimas conseguiram com que a companhia retirasse o processo, que pedia indemnização de US$ 74.000 ao casal mais as taxas cobradas pelos advogados. Antes disso acontecer, porém, os Korinke acabaram por gastar US$ 5.000 em taxas legais.
#1:
Mary Ubaldi era passageira de um carro que se envolveu num acidente. Ela não estava a usar cinto de segurança, mas isso não impediu que processasse a Mazda Motors, fabricante do automóvel acidentado. Ela exige US$ 150.000 da Mazda, alegando que a empresa "deixou de prover instruções relativas ao uso apropriado e seguro do cinto de segurança". "É de se esperar que os advogados da Mazda façam Mary jurar em tribunal que ela nunca tinha usado um cinto de segurança antes, nunca tinha viajado de avião e que é muito estúpida para compreender como colocar um cinto de segurança de um carro", ironiza Randy Cassingham.
2 comentários:
:)
Isto aqui é mesmo "à séria".
OK, OK, aceito que os outros fossem falsificações, mas tinham graça...
Têm sim senhora! E olha que não são assim tão estranhos como isso! Dá uma volta lá pelos prémios dos anos anteriores e vê bem as palhaçadas que por lá há!
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