Alberto Caeiro
O meu favorito morreu faz hoje 70 anos, com ele morreram os "irmãos", Alvaro de Campos, Ricardo Reis, e o "pai" Fernando Pessoa. O pai descreveu-o da seguinte maneira:
Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; Perdeu os pais muito cedo, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha. Ele era ligado com a agricultura, com a natureza, sensação. Morreu tuberculoso
O seu "pai" foi um dos maiores poetas portugueses cuja fama apenas pode ser comparada, talvez, com Camões, mas para mim ele, Alerto Caeiro, foi o maior de entre os seus filhos!
A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.
Alberto Caeiro
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.
Alberto Caeiro
Pouco me importa.
Pouco me importa o que? Não sei: pouco me importa.
Alberto Caeiro
Pouco me importa o que? Não sei: pouco me importa.
Alberto Caeiro
Porque o único sentido oculto das coisas
É elas não terem sentido oculto nenhum.
Alberto Caeiro
É elas não terem sentido oculto nenhum.
Alberto Caeiro
No entanto parece-me que nunca lhe foi atribuído o devido valor....
2 comentários:
Sabes que eu tinha uma paixão assim por esse irmão...até que um dia descobri o Bernardo Soares e o Livro do Desassossego.Não que tivesse passado a primeira paixão, mas a segunda sobrepôs-se-lhe.
Hoje cada vez que a minha veia masoquista vem ao de cima (como hoje...) recorro-lhe. Costuma resultar.
Muito bom post, Farpas! E com humor, de facto cem pauzitos era pouco, mas olha que andava nas mãos de toda a gente e se fosse uma D. Maria, um António Sérgio ou coisa assim tinha menos circulação...
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