26 abril 2006

Um novo dia



" Do mar ao largo o que houver,
Suave têmpora ou rude golpe
(E sejas tu ao que vier),
Não tem amarra ou chicote

Que te prenda ou ofenda;
Traça teu rumo como ao primeiro,
Aceita-o como a uma oferenda,
E sê tu teu próprio companheiro.

Porque ter asas e não voar,
Pôr no longe o que perto está,
Ser a sorte que só ela dá,

É caminho que não se sente,
E andamos assim, como a gente,
A fingir caminhos, p'ra andar."

Jorge Humberto - "Poeta de dois Mundos"

2 comentários:

Rita Inácio disse...

Olá Farpas!
Como vai isso?
Queria pedir-te uma ajudazita pode ser?

Se sim o meu mail é arquirita@gmail.com

Beijos e obrigada
Rita

Farpas disse...

Email enviado ;p

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