17 julho 2008

Até sempre Mateus


A perda de um animal de estimação é sempre uma tristeza... ele não era meu e sinto-me triste de qualquer das maneiras, imagino como não se sentirá a Patrícia, o Humberto e, principalmente, o Vicente... para um miúdo de 3 anos perder aquela companhia de sempre que ele dizia ser irmão mais velho dele não é fácil... infelizmente teve de ser hoje abatido para evitar o sofrimento até um final que já se adivinhava... Fica a visão extraordinária daqueles dois a brincarem um com o outro, e a sensação que ter um animal de estimação é muito bom mesmo quando depois temos de sofrer estas desilusões.

11 comentários:

Beco Escuro disse...

Ainda bem que existe o Camandro...
Não vai ser nada fácil para o Vicente, isso é uma certeza...

Cumprimentos

Beco escuro

cereja disse...

Ai Farpas!
E eu ali em baixo a dizer que não devia ser grave! Fiquei consternada. Sei muito bem o que é morrer um animal de estimação, infelizmente já passei por isso, e ainda há um mês também um grande amigo meu, teve exactamente também de deixar que abatessem o dele, com uma doença gravíssima, sem cura e com muito sofrimento. Ele ficou de rastos, e eu bem o desejei ajudar.
Imagino se neste caso há uma criança pequena, o que não deve ter sido!!!
Lamento imenso!

Farpas disse...

Pelos vistos o Vinças percebeu (dentro do possível) que "o Mateus se transformou numa estrela"... mas como é óbvio vai sentir a falta dele, afinal de contas era "irmão" dele!

Parece que esta doença está a ser muito vulgar este ano, os rins deixaram de funcionar e não havia mais nada a fazer...

Rui disse...

Manisfesto aqui o meu pesar.
Era mesmo chato o cão, mas eu gostava dele... E se era irmão mais velho de um, seria tb meu sobrinho.
A bem dizer, ligava-lhe pouco. Mas não há nada a fazer agora, senão o lamento :/

Paula Cardoso disse...

Foi muito triste o dia de hoje...
Há decisões difíceis, que pioram se as tivermos de tomar sozinhos. É por isso que para além de um adeus ao Mateus queria deixar um grande abraço à pessoa que teve de decidir sozinha o que era melhor para ele não sendo em qualquer altura egoísta.
Hoje foi um dia de reflexões, de lembrarmos episódios. Não havia um dia em que eu fosse ver a Patrícia e o Vicente que não fosse dar uma festa ao Mateus e ele a tentar saltar-me para cima. Tonto... cheirava-lhe à Fiona.
Vi-o adoecer, tentei ajudar em tudo o que pude, mas tudo foi pouco.
Adeus...

Anónimo disse...

Quando se tem de tomar uma decisão só se está sozinho se for a única pessoa no Mundo. porque de resto estaremos sempre a pensar neste e naquele, pediremos sempre uma opinião a um amigo/a, receberemos sempre uma palavra de alguém que bem ou mal nos influenciarão, mas nunca estaremos verdadeiramente sozinhos. Acredita tininha, já tenho muitos anos nas minhas pernas e passei por momentos difíceis em que tive de tomar decisões sobre a vida de outros, nunca é fácil, mas nunca poderemos verdadeiramente dizer que estamos sozinhas. O vosso cão estará melhor assim do que a sofrer e vocês estarão melhor assim também porque sabem que fizeram o melhor para o vosso amigo.

miau disse...

É nos momentos difíceis que podemos contar com os verdadeiros amigos.

Um abraço muito especial ao Farpas, por toda a sua presença na distância.

Um obrigado sentido à Tininha, por me ter acompanhado na hora da despedida, é uma tortura o Adeus...

Nunca estamos sozinhos, quando rodeados de verdadeiros amigos, mas a decisão é da nossa inteira responsabilidade, independentemente da opinião alheia.

Agradeço ao primo Romeu, pelo apoio.

O Mateus será lembrado por todos aqueles que dele gostaram e terá um lugar muito especial dentro de mim. Afinal era o meu "filhote" de orelhas compridas.

Mais uma vez, obrigado a todos os meus amigos.

Anónimo disse...

Agradeces a muita gente, miau (que penso seres a Patrícia) e a tão poucos.
Fui a vossa casa uma vez. Lembro-me como se fosse hoje. Vou contar, não sem antes pedir desculpa ao "ai-o-camandro" por me servir do blog dele para transmitir o que sinto.
Quando estava na cozinha e senti ladrar nunca pensei que, por detrás daquela porta, trancado, estava um animal de estimação. Pensei que era um cão da vizinhança ou assim...
Tens pena Miau?... Pois eu também tive pena quando me apercebi que o teu "filhote de orelhas compridas" estava confinado a um espaço com menos de 2 metros quadrados; que dormia ao relento e quase não via o sol devido aos altos muros que limitavam o espaço dele; que ele dormia onde defecava e urinava, que há muitos anos (apercebi-me pela conversa) ele não saía de casa, nem para um curto passeio; que o voltavam a fechar quando ele ladrava muito ou se portava mal...
O teu "filhote" adoeceu? Porque seria miau?

miau disse...

Não me parece que conheças a história do meu filhote.

Não dormia ao relento, dormia comigo;
Estava fechado quando não podia estar em contacto com comidas que não lhe estavam confinadas;
Era um cão mais amado que tu certamente;

És um cobarde, não te admito que te refiras à minha pessoa e ao meu cão de uma forma que de todo desconheces.

Não tens respeito pela dor dos outros.

Espero que tenhas a dignidade de me dizeres quem és...

Finalizo com a consciência de que amei o meu cão, mais do que a pessoas que passaram na minha vida, que ele foi bastante feliz comigo.

André jesus disse...

:(

Anónimo disse...

tratem-se.

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