Equador - A Conspiração :p
Aqui há uns dias recebi um email que dava conta da abertura de um blog sobre um plágio de Miguel Sousa Tavares (MST) , segundo o email eu, como sou muito dado a conspirações, deveria divulgar o blog Freedom To Copy pois desmascarava o romance Equador de MST. Eu de facto gosto de provocar aqui umas conspirações mas só as que eu ache que fazem algum sentido, na altura fui tentar averiguar o que se passava e decidi não divulgar absolutamente nada, mas agora que o assunto está com toda a força a ser publicado quer em jornais quer em blogs também decidi falar nele.
Vamos lá então falar na conspiração do Blog Freedom to Copy contra MST, porque de facto é isso que se trata!
Primeiro ponto, não gosto muito de Miguel Sousa Tavares como comentador e cronista. Eu li o Equador e acho que é um bom livro. Ao saber desta confusão fui verificar se encontrava algumas referências ao tal livro inglês Freedom at Midnight, a história não tem nada a ver, pelo menos a ver pelos resumos que encontrei não tem mesmo. Isto é apenas o que eu pude comprovar. Agora já houve quem tivesse ido aprofundar esta história um pouco mais, e as conclusões é que na parte em que é descrita a Índia (3 páginas ao todo no Equador) existem vários parágrafos muito semelhantes à parte em que o livro Freedom at Midnight também a descreve (6 páginas), sendo que no Equador aparece uma referência a este livro na bibliografia consultada (Lembro que o "Freedom at Midnight" não é um livro de ficção é um livro que relata factos históricos, e considerado um dos mais importantes na descrição da época).
O que de facto acontece é que MST resume em 3 páginas as 6 páginas de descrições de marajás e da própria India. Não há um único parágrafo igual, é preciso ter em atenção as (...). Não estou com isto a defender MST (até nem vou muito com ele...) que talvez pudesse ter modificado um pouco a maneira de dizer as coisas, mas de qualquer das maneiras é dificil dizer que o marajá era gordo e comia 3 frangos de várias maneiras diferentes, no entanto ele faz um pouco isso ao não transcrever parágrafos inteiros como diz o autor do blog, mas sim resumindo-os, coisa que é esquecida pelos leitores do dito blog que embargados pela acusação nem reparam na presença do simbolo (...) que neste caso pode significar 1 a 2 páginas.
É um claro caso de exagero. Há de facto 3 páginas do Equador baseadas nesse livro, está referenciado no próprio livro, e o tema dessas 3 páginas são factos reais não tendo nada a ver com o resto da ficção.
Pronto... lá sou eu "do contra" outra vez! E quem ainda não tiver lido o Equador faça-o, é um bom romance português a história de Luis e Matilde está muito bem construída assim como as descrições do ambiente vivido na corte portuguesa, é uma boa escolha.
Vamos lá então falar na conspiração do Blog Freedom to Copy contra MST, porque de facto é isso que se trata!
Primeiro ponto, não gosto muito de Miguel Sousa Tavares como comentador e cronista. Eu li o Equador e acho que é um bom livro. Ao saber desta confusão fui verificar se encontrava algumas referências ao tal livro inglês Freedom at Midnight, a história não tem nada a ver, pelo menos a ver pelos resumos que encontrei não tem mesmo. Isto é apenas o que eu pude comprovar. Agora já houve quem tivesse ido aprofundar esta história um pouco mais, e as conclusões é que na parte em que é descrita a Índia (3 páginas ao todo no Equador) existem vários parágrafos muito semelhantes à parte em que o livro Freedom at Midnight também a descreve (6 páginas), sendo que no Equador aparece uma referência a este livro na bibliografia consultada (Lembro que o "Freedom at Midnight" não é um livro de ficção é um livro que relata factos históricos, e considerado um dos mais importantes na descrição da época).
O que de facto acontece é que MST resume em 3 páginas as 6 páginas de descrições de marajás e da própria India. Não há um único parágrafo igual, é preciso ter em atenção as (...). Não estou com isto a defender MST (até nem vou muito com ele...) que talvez pudesse ter modificado um pouco a maneira de dizer as coisas, mas de qualquer das maneiras é dificil dizer que o marajá era gordo e comia 3 frangos de várias maneiras diferentes, no entanto ele faz um pouco isso ao não transcrever parágrafos inteiros como diz o autor do blog, mas sim resumindo-os, coisa que é esquecida pelos leitores do dito blog que embargados pela acusação nem reparam na presença do simbolo (...) que neste caso pode significar 1 a 2 páginas.
É um claro caso de exagero. Há de facto 3 páginas do Equador baseadas nesse livro, está referenciado no próprio livro, e o tema dessas 3 páginas são factos reais não tendo nada a ver com o resto da ficção.
Pronto... lá sou eu "do contra" outra vez! E quem ainda não tiver lido o Equador faça-o, é um bom romance português a história de Luis e Matilde está muito bem construída assim como as descrições do ambiente vivido na corte portuguesa, é uma boa escolha.
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